quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Governo reforça educação para beneficiários do Bolsa Família.

 

15/12/2011

Seminário com gestores, programado para 13 a 15 de dezembro, mobilizará escolas a aderir ao programa Mais Educação. Parceria entre o MDS e o MEC pretende estender o horário integral das escolas onde haja maior número de estudantes atendidos pelo programa de transferência de renda, com o objetivo de elevar os índices de aprendizado
Atividades melhoraram comportamento de alunas que viveram situações de violência
Brasília, 13 – Priorizar o horário integral em escolas com maior número de alunos atendidos pelo Programa Bolsa Família como alternativa para elevar os índices educacionais da população de baixa renda. Esse é o objetivo da parceria acertada entre os ministérios da Educação (MEC) e do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS).
O Programa Mais Educação (PME), presente em 15 mil escolas, prevê a permanência dos estudantes em sala de aula durante dois turnos. A expectativa do MEC é que igual número de instituições públicas de ensino façam a adesão ao programa em 2012. A iniciativa retira as crianças das ruas, do trabalho infantil e ainda reforça a aprendizagem nas áreas mais pobres, que apresentam indicadores educacionais defasados.
As escolas têm prazo até fevereiro para se candidatarem ao PME na página eletrônica do MEC. O critério de maior peso para a seleção é a existência de mais de 80% dos alunos beneficiados pelo Bolsa Família. Influencia também na classificação ter mais de 35% de estudantes no Programa de Erradicação do Trabalho Infanfil (Peti), outra política social do MDS. As instituições de ensino selecionadas recebem recursos do MEC para adquirir material, custear atividades e pagar transporte e alimentação dos monitores.
A diretora de Currículos e Educação Integral do MEC, Jaqueline Moll, diz que a iniciativa pretende ampliar e consolidar direitos e mudar o olhar da abordagem sobre a população pobre. “Todos são capazes de aprender. É preciso superar o olhar que sempre diminui e marginaliza a população pobre e o Mais Educação fortalece isso”. A parceria entre o programa educacional e o de transferência de renda foi formalizada pelas secretarias de Educação Básica do MEC e de Renda de Cidadania do MDS.
Jaqueline afirma que aproximar as políticas sociais e educacionais é uma proposta que vai além da escola: “É pensar o território”. Ela explica que o foco do Mais Educação é o enfrentamento da desigualdade social. O MDS, MEC e os ministérios da Cultura e do Esporte são signatários da portaria que criou o programa em 2007. Para mobilizar as escolas a aderir ao programa, o MEC promove, entre 13 e 15 de dezembro, o seminário Mais Educação, do qual participam gestores estaduais e municipais da área e coordenadores do Bolsa Família de 10 estados que concentram o maior número de escolas com grande quantidade de beneficiários da transferência de renda.
Indicadores – Desde sua criação, o Bolsa Família atua de forma articulada com a área da educação. A frequência escolar dos beneficiários na faixa etária dos 6 aos 17 anos é monitorada pelo MEC a cada bimestre, em parceria com o Distrito Federal, estados e municípios. Entre 2006 e 2008, foram alfabetizados 940 mil pessoas, com idade acima de 15 anos, inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais, das quais cerca de 650 mil também eram beneficiários do Bolsa Família.
A ampliação da jornada escolar nas unidades de ensino com maior número de beneficiários vem se somar a essas estratégias para melhorar o nível educacional da população pobre, conforme prevê o Plano Brasil Sem Miséria. Segundo a Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílio (Pnad) de 2009, somente 40% da parcela de 20% mais pobres, na faixa etária de 16 anos, têm o ensino fundamental completo. “A parceria com o MEC é fundamental para alcançarmos a meta de atingir 50% das escolas com maior número de beneficiários do Bolsa Família até 2014 com o Mais Educação”, avalia o diretor de Condicionalidades do MDS, Daniel Ximenes. Hoje, esse percentual chega a 29% das escolas que já criaram o programa. Exemplos de funcionamento do Mais Educação se espalham por 1,4 mil cidades brasileiras. Em Belo Horizonte, duas instituições de ensino situadas em áreas violentas e pobres retiram das ruas crianças e adolescentes. Eles permanecem os dois turnos nas escolas e realizam atividades nas áreas de cultura, esportes, computação ou recebem reforço escolar.
Participação comunitária – Na Escola Municipal Ulisses Guimarães, 326 alunos têm jornada ampliada. Desses, 133 são beneficiários do Bolsa Família. A professora comunitária Ana Paula Pego Fernandes, que coordena as atividades do Mais Educação, criado em 2007, destaca as mudanças que ocorreram com a iniciativa: “A escola se abriu para a comunidade. A mãe acredita que a permanência do filho aqui é importante”. Situada no Morro do Papagaio, no bairro São Pedro da capital mineira, a escola ampliou o horário para crianças que ficavam nas ruas pedindo esmola ou vendendo doces. “Elas hoje ficam na escola o dia inteiro e aprendem a usar o computador, praticam capoeira, participam de oficinas de pinturas, têm aulas de reforço de português, matemática e inglês.”
A prefeitura fez parceria com dez clubes para atendimento de algumas atividades que utilizam piscina e quadras de esporte. Em contrapartida, os clubes ganham redução do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU). Os jogos no computador ganham a preferência de meninos e meninas com idades entre 6 e 8 anos. Gabriel Rodrigues dos Santos conta que, além dos gols que faz nos jogos eletrônicos, também gosta de desenhar e escrever no computador. As aulas de desenho servem como exercício para o desenvolvimento da coordenação motora.
Os adolescentes da Escola Municipal Vila Fazendinha, no conglomerado do bairro Serra, fazem opções pelas danças, seja contemporânea ou hip hop. Eles têm por inspiração o famoso Grupo Corpo, criador de uma ONG que atua na escola. A contribuição do Corpo inclui uma apresentação gratuita no Palácio das Artes, no final do ano, para alunos das escolas públicas, com a participação dos alunos da Vila Fazendinha. Ana Clara Custódio Vicente de 10 anos, beneficiária do Bolsa Família, tem a leveza de qualquer dançarino profissional. Ela revela que sentiu medo quando se apresentou no Palácio das Artes antes do Grupo Corpo. Mariana Matos diz que aprendeu a respeitar os professores. “Eles me tratam bem e eu também os trato bem.”
A professora comunitária da Vila Fazendinha Iole Maria Evangelista Ferreira diz que as atividades melhoraram o comportamento de alunas que sofreram abusos sexuais, de filhos de usuários de drogas ou que passaram por dramas, como o suicídio materno. Dos 750 alunos da instituição, 250 participam da jornada ampliada e 50 aguardam na lista de espera.




Por: Victor Mendes de Araújo

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

PBF REUNE EQUIPE TECNICA DOS CRAS EM MOSSORÓ-RN

                                        
 REUNIÃO TECNICA COM OS CRAS

 A Comissão Municipal do Programa Bolsa Família-COMBFA, no mês de Novembro/2011, promoveu visita as CRAS, para uma reunião com a equipe técnica. O enfoque desta reunião foi as novidades trazidas pelo PLANO BRASIL SEM MISÉRIA, que em Outubro/2011, junto com o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome - MDS, lançou o Informe aos Gestores do PBF de Nº 285, que alterou e incluiu algumas diretrizes do PBF. Tais como, Benefício Variávelo Gestante, Benefício Variável Nutriz e o Retorno Garantido.

Contamos com a participação das Coordenadoras, Assistentes Sociais, Psicologas e os Agentes Administrativos de Nivél Médio e Superior. A equipe da Gestão das Condicionalidades reforçou o acompanhamento das famílias que estão em descumprimento das condicionalidades e a importância de preencher corretamente o Recurso-Online e o Acompanhamento Famíliar.
 
 Fotos das visitas aos CRAS











    Por:Victor Mendes de Araújo.



segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Revisão Cadastral


Fique Atento aos Prazos



30 de dezembro de 2011 - Prazo final para atualização cadastral das famílias beneficiárias do PBF que estão na Revisão Cadastral e nas Auditorias do Cadastro Único. 


Janeiro de 2012 - Bloqueio dos benefícios das famílias em Revisão Cadastral e 
Auditorias que não tenham o cadastro atualizado até o fim de dezembro. 


Março de 2012 - Cancelamento dos benefícios das famílias em Revisão Cadastral e Auditorias que não tenham o cadastro atualizado até 28 de fevereiro de 2012.




Por: Victor Mendes de Araújo

quinta-feira, 3 de novembro de 2011


                        
Programa de combate à miséria criará o Bolsa Verde.

    Governo pagará R$ 2.400,00 por família, em quatro parcelas de R$ 600,00para tornar a terra onde já vivem produtiva
        O Programa Brasil sem Miséria, a ser anunciado pelo governo federal amanhã, pretende incluir pelo menos mais 800 mil famílias no Bolsa Família até dezembro de 2013. O governo vai criar ainda a Bolsa Verde, que pagará R$ 2.400,00 por família, em quatro parcelas de R$ 600, para tornar a terra onde já vivem produtiva. A informação sobre o lançamento da Bolsa Verde foi confirmada pelos senadores Acir Gurgacz, líder do PDT no Senado, e Antonio Carlos Valadares, líder do PSB no Senado, e ainda pelo deputado Giovanni Queiroz, líder do PDT na Câmara.
        O Brasil sem Miséria inclui também a criação do programa Água para Todos, nos moldes do programa Luz para Todos. A presidente Dilma Rousseff quer fazer do lançamento do Programa Brasil Sem Miséria, às 11 horas, no Palácio do Planalto, uma grande cerimônia onde são esperadas pelo menos 800 pessoas. Foram convidados todos os ministros, parlamentares da base aliada, governadores, prefeitos de capitais, líderes de movimentos sociais e empresariais.

       As informações foram prestadas a 39 parlamentares da base governista durante a reunião do Conselho Político, no Palácio do Planalto, na manhã desta quarta-feira, em reunião comandada pela presidente Dilma Rousseff. Hoje, o Bolsa Família atende mais de 12 milhões de famílias em todo País, com renda, por família, que pode variar entre R$ 32 a R$ 242. De acordo com os dados apresentados na reunião pela ministra Tereza Campello, do Ministério do Desenvolvimento Social, 16,26 milhões de pessoas ainda permanecem em situação de extrema pobreza, a maioria delas 59%, na Região Nordeste.


  Por: Victor Mendes de Araújo

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

24 de Outubro - Hoje.

-Atenção:

Hoje a Gerência de Desenvolvimento Social e o Cadastro Único estará no CRAS Santo Antonio, no Horário
 das 14:00h, para visitar o CRAS.


       


               
     Por: Victor Mendes de Araújo                                                                                  

Assista à teleconferência sobre o Censo Suas

21/10/2011 09:55

No programa, que está sendo exibido, ao vivo, pela televisão e pela internet, telespectadores podem tirar dúvidas sobre o Censo Suas 2011 e a política de senhas do ministério. Levantamento permite conhecer melhor avanços e desafios da institucionalização do sistema
 Brasília, 24 – O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) está mostrando, nesta segunda-feira (24), teleconferência sobre o Censo do Sistema Único de Assistência Social (Suas) para a rede privada e política de senhas.
O evento é transmitido ao vivo pela NBR, TV do Governo Federal, mas pode ser acompanhada também pela internet.
Carlos Ferrari, presidente do Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS), Carolina Stuchi, diretora do Departamento da Rede Privada do Suas, Ana Paula Gonçalves, da coordenação geral de Acompanhamento da Rede Socioassistencial do Suas, Cristina Marques, da coordenação geral de Serviços de Vigilância Social, e Sávio Abranches Chaves, da coordenação geral da Rede Suas, participam da teleconferência.
A teleconferência é exibida ao vivo para todo o Brasil pela TV NBR, das 10h às 11h30. A transmissão ocorre também pela internet. O público poderá formular perguntas e participar por telefone e e-mail que serão divulgados no início do programa.
Todos os municípios brasileiros devem responder ao Censo Suas, inclusive os que ainda não abriram Centros de Referência de Assistência Social (Cras), Centros Especializados (Creas) ou os destinados à população em situação de rua (Centros POP). O levantamento permite aos gestores e técnicos, conselheiros e cidadãos conhecer melhor os avanços e desafios da institucionalização do sistema. Em 2010, mais de 4,7 mil municípios enviaram informações para o levantamento.
Este ano, dois novos questionários foram criados no Censo Suas. Um deles reúne informações sobre funcionamento, recursos humanos e fontes de custeio das entidades socioassistenciais privadas que possuem inscrição nos conselhos municipais de assistência social. O outro vai avaliar os Centros de Referência Especializados para Pessoas em Situação de Rua (Centros POP).



                                                                                                         
 Por: Victor Mendes de Araújo
 
CRAS
DATA
HORA
CRAS – SANTO ANTÔNIO
24/10
14h00min
CRAS – INDEPEDÊNCIA
25/10
14h00min
CRAS – BOM JARDIM
26/10
14h00min
CRAS – ABOLIÇÃO IV
27/10
14h00min
CRAS – REDENÇÃO
28/10
14h00min
CRAS – BOM PASTOR
01/11
14h00min
CRAS – QUIXABEIRINHA
03/11
14h00min
CRAS – BELO HORIZONTE
04/11
14h00min
CRAS – BOM JESUS
07/11
14h00min
CRAS – COSTA E SILVA
08/11
14h00min
CRAS – SUMARÉ
09/11
14h00min
CRAS – ALTO DE SUMARÉ
10/11
14h00min

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Cad. Único - Bolsa Família - Visita os Centros de Referência da Assistencia Social (CRAS)

Visita Técnica do Cad. Único - Bolsa Família aos CRAS

       A Gerência do Desenvolvimento Social, através do setor de Cadastro Único - Bolsa Familia, estará iniciando etapa de visita as unidades de Centro de Referência de Assistencia Social/CRAS, para formação e monitoramento das ações da sistema CadÚnico.
       Serão trabalhados os profissionais  Assistente Social e Pisicólogos de 12 (Doze) CRAS da Zona Urbana, e demais profissionais da unidade. O objetivo maior é reforçar as Competências de cada um dos profissionais, unidades e serviços da Assistência Social, Saúde e Educação para o aperfeiçoamento do Cadastro Único.
        Participam da sistematica de trabalho conjunto, a Gerência de Desenvolvimento Social, Gerência da Saúde, Educação, Conselho Municipal da Assistência Social - CMAS e a Comissão Municipal do Bolsa Familia - COMBFA.


                                         Cronograma  de Reuniões
                            
CRAS
DATA
HORA
CRAS – SANTO ANTÔNIO
24/10
14h00min
CRAS – INDEPEDÊNCIA
25/10
14h00min
CRAS – BOM JARDIM
26/10
14h00min
CRAS – ABOLIÇÃO IV
27/10
14h00min
CRAS – BOM PASTOR
01/11
14h00min
CRAS – QUIXABEIRINHA
03/11
14h00min
CRAS – BELO HORIZONTE
04/11
14h00min
CRAS – BOM JESUS
07/11
14h00min
CRAS – COSTA E SILVA
08/11
14h00min
CRAS – SUMARÉ
09/11
14h00min
CRAS – ALTO DE SÃO MANOEL
10/11
14h00min
CRAS – REDENÇÃO
11/11
14h00min

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Novidades no Bolsa Família

Medidas Intensificam a Luta contra a Extrema Pobreza

O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) deu início à implementação de uma série de medidas que aumentarão a efetividade do Programa Bolsa família (PBF) no combate à extrema pobreza. As novidades, listadas abaixo, são voltadas principalmente à proteção às crianças, em consonância com os objetivos do Plano Brasil sem Miséria (BSM), tendo em vista que 40% dos brasileiros extremamente pobres têm até 14 anos.

Expansão do PBF para mais 800 mil famílias (já iniciada);
aumento de três para cinco no limite de benefícios variáveis que cada família pode receber (início em
setembro);
retorno garantido para quem solicitar desligamento voluntário do Programa (início em outubro);
início do pagamento do benefício variável à nutriz (novembro) e do benefício variável à gestante
(dezembro).

Neste informe, conheça os detalhes sobre cada medida. Mais informações serão dadas em teleconferência
que será realizada no dia 19 de setembro com transmissão ao vivo pelo canal de TV por assinatura NBr.
Expansão de 800 mil famílias (iniciado) Muito embora o Bolsa Família tenha padrões de focalização que o colocam entre os melhores programas sociais do mundo, ainda existem famílias em situação de extrema pobreza que não recebem benefícios. O objetivo do MDS é levar o PBF a todo o público com perfil para receber os benefícios, de modo a não deixar nenhuma família extremamente pobre sem um amparo mínimo do Estado. Até 2013, haverá expansão de 800 mil famílias no PBF, sendo 320 mil famílias em 2011, outras 320 mil em 2012, e as 160 mil restantes em 2013. A estratégia de Busca Ativa e a Atualização Cadastral, que foram assuntos de edições recentes do “Bolsa Família Informa (nº 283 e nº 284), são fundamentais para que o poder público consiga identificar essas famílias.
Aumento – de três para cinco – na quantidade de benefícios variáveis que cada família pode
receber (setembro)

Esta medida vai ampliar a proteção à criança e elevar a renda familiar. Os benefícios variáveis (de R$ 32 cada um) são pagos a famílias em situação de pobreza ou de extrema pobreza que tenham em sua composição:

crianças e adolescentes entre zero e 15 anos;
gestantes;
nutrizes.

Com o aumento de três para cinco benefícios variáveis por família, que vale a partir deste mês de setembro,
estima-se que começarão a ser pagos aproximadamente 1,2 milhão de novos benefícios variáveis em todo o
País. Com a alteração, o valor máximo que pode ser recebido por uma família sobe de R$ 242 para R$ 306 (R$ 242 + R$ 32 + R$ 32 = R$ 306). Esse cálculo considera uma família extremamente pobre (renda por pessoa de R$ 70 reais) que recebe um benefício básico, cinco benefícios variáveis e dois variáveis jovens (relativo a jovens de 16 e 17 anos).

Não é necessária nenhuma interferência dos gestores municipais para que as famílias recebam os benefícios
adicionais, desde que os cadastros estejam atualizados.
Retorno garantido (outubro) A seguridade social garante a uma boa parte das famílias brasileiras a segurança de que terão algum rendimento caso percam o emprego ou sofram algum outro tipo de infortúnio. Com o retorno garantido, que começa a funcionar em outubro, as famílias mais pobres terão a mesma segurança.

A ideia é que ele seja ofertado às famílias que venham a requerer voluntariamente seu desligamento do PBF.
O retorno pode ocorrer a qualquer tempo dentro do período de 36 meses, contados a partir da data de
desligamento do Programa. Assim, as famílias poderão deixar o Bolsa Família sem medo de, no futuro, virem a perder a renda do trabalho e também ficarem sem os benefícios do Bolsa. Mais informações sobre o retorno garantido no BOX ao final deste informe.

Pagamento do benefício variável à nutriz (novembro) e do benefício variável à gestante
(dezembro) O benefício variável passará a ser pago quando a família tiver em sua composição uma gestante ou criança de zero a seis meses – além dos benefícios variáveis já pagos, relativos a crianças e adolescentes. O objetivo é aumentar a proteção à mãe e ao bebê e elevar a renda familiar. A implantação desses dois novos benefícios variáveis será possível graças ao aperfeiçoamento do sistema de gestão do MDS e à sua integração com o do Ministério da Saúde.

A partir de novembro, a família que tiver uma criança de zero a seis meses em sua composição receberá seis parcelas mensais de R$ 32. O benefício variável à nutriz começa a ser pago quando a criança com idade entre zero e seis meses é identificada no Cadastro Único. Este é um dos motivos da importância da atualização. A família também recebe outro benefício variável por passar a contar com um novo membro, o bebê – sempre respeitando o limite de cinco benefícios variáveis por família.

Já a família com gestante receberá nove parcelas mensais (uma por mês de gestação) de R$ 32,
correspondentes ao benefício variável à gestante, a partir de dezembro. As parcelas começam a ser pagas
quando a beneficiária é identificada como gestante no Sistema de Gestão do Programa Bolsa Família na
Saúde, independentemente do estágio da gravidez. A única condição para continuar a receber o benefício é a realização do pré-natal (consultas e exames). Nos casos de aborto, o benefício não será cancelado, como
forma de garantir uma recuperação saudável à mãe. O benefício variável à gestante e o benefício variável à nutriz serão considerados no limite de cinco benefícios variáveis por família.

Ao procurar a gestão local, seja do PBF, seja da saúde, para informar sobre a gestação ou sobre a existência de um dependente menor de seis meses, a mulher será instruída sobre a importância de: iniciar o pré-natal, realizar a consulta do puerpério (após o nascimento) e vacinar as crianças menores de sete anos. Esse acompanhamento é essencial não só para a saúde da família, mas também para a permanência no Programa. Com isso, as mulheres serão estimuladas a iniciar o pré-natal mais cedo.

O Ministério da Saúde recomenda seis consultas de pré-natal, sendo, preferencialmente, uma no primeiro
trimestre, duas no segundo trimestre e três no terceiro trimestre da gestação, além de uma consulta no
puerpério. Além do benefício variável do PBF, as gestantes e nutrizes receberão orientações adicionais do Ministério da Saúde, com o apoio do MDS, sobre questões relacionadas à saúde da mulher e da criança.
Conheça os novos valores totais de benefícios, de acordo com a renda e a composição das famílias:



Desligamento voluntário e retorno garantido

Novas regras para a reversão de cancelamento de benefícios A Secretaria Nacional de Renda de Cidadania (Senarc/MDS) criou mecanismos para incentivar o desligamento voluntário das famílias que não necessitem mais receber o benefício financeiro do PBF. Caso precisem novamente do benefício em algum momento, as famílias que tiverem saído do Bolsa Família voluntariamente terão a garantia de retorno imediato ao Programa. A regulamentação da medida e as orientações sobre o assunto constarão de Portaria e Instrução Operacional a serem publicadas em breve.
Para poupar tempo nesse procedimento, foram criadas novas regras para a reversão de cancelamento
de benefícios. O gestor municipal terá maior prazo para realizar a reversão de cancelamento, o que
confere mais agilidade à solução de problemas de benefícios cancelados e evita prejuízos aos
beneficiários.

Desligamento Voluntário

Para solicitar o desligamento voluntário, a família beneficiária do PBF deverá procurar o gestor municipal
e manifestar expressamente sua decisão de se desligar do Programa. Essa manifestação é feita por
meio de uma declaração escrita (em modelo a ser divulgado em breve), assinada pelo Responsável da
Unidade Familiar (RF).
O gestor municipal deverá:
a) anexar a declaração de solicitação de desligamento voluntário assinada pelo RF ao seu formulário do
Cadastro Único;
b) atualizar os dados da família do Cadastro Único, em especial o campo renda;
c) cancelar o benefício do PBF apenas no Sistema de Benefícios ao Cidadão (Sibec), pelo motivo
“Desligamento voluntário”.

ATENÇÃO: O gestor municipal não deve excluir o cadastro da família! Deve apenas cancelar
o benefício do PBF no Sibec.
O cartão magnético do PBF deverá permanecer em poder do beneficiário, ou seja, o gestor municipal
não poderá reter o cartão, ainda que o benefício seja cancelado.

Retorno garantido 
A família que solicitar e tiver o benefício cancelado pelo motivo de “Desligamento voluntário”, mas que
posteriormente necessite do benefício do PBF novamente, tem a garantia de retornar imediatamente ao
Programa. Para isso, basta que procure o gestor municipal. Ele deverá atualizar os dados da família no
Cadastro Único, em especial o campo renda, e realizar a reversão de cancelamento do benefício
no Sibec.

Sem burocracia e transtornos para o beneficiário, a reversão de cancelamento poderá ser feita pelo
gestor municipal a qualquer tempo dentro do prazo limite de 36 meses, contados da data do
cancelamento do benefício financeiro. A reversão de cancelamento não implica o pagamento das
parcelas anteriormente canceladas. O retorno garantido é fácil, rápido e seguro. Novas regras para a reversão de cancelamento

A Senarc só fará a reversão de cancelamento em casos excepcionais, caracterizados como “Erro
operacional”. Nos demais casos, a reversão será feita pelo gestor municipal, que terá prazo maior para a
reversão de cancelamento. Isso dará mais agilidade ao processo, minimizando possíveis prejuízos aos
beneficiários do Programa.
Atente para os novos prazos:

Nos casos de desligamento voluntário, o gestor terá até 36 meses* para realizar a reversão de
cancelamento;
Nos demais casos, o gestor terá até 180 dias* para realizar a reversão de cancelamento.
* prazos contados a partir da data do cancelamento registrado no Sibec.

IMPORTANTE: Caso a reversão de cancelamento não seja executada dentro dos prazos mencionados
acima, o cartão magnético do Bolsa Família será cancelado e a família só poderá retornar ao PBF por
meio da reinclusão de benefícios, ou seja, passará novamente pelo processo de habilitação, seleção e
concessão.